Chuva de sapos
Muitos anos depois do Barqueiro sumir, assim que construíram a primeira Ponte Velha, apareceu outra assombração no rio. Mas essa não tinha nome.
Uma vez, contaram para o Zé do Angico que tinha chovido sapo de cima da ponte e ele riu até não poder mais, debochando dos companheiros.
Até que um dia, ele passou de canoa embaixo da ponte e começou a chover sapo de todos os tamanhos e cores. Aliás, não era só sapo, chovia rã e perereca também.
Quando Zé do Angico olhou pra cima, viu uma assombração que crescia de um lado ao outro da ponte. Ela chacoalhava e soltava uma risada ardida, enquanto jogava toda sorte de saparia na cabeça dele.
Depois desse episódio, Zé do Angico passou a pescar de guarda-chuva.
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