Depois disso muita coisa aconteceu...
Veio a Barca do Paiva, que atolou no rio com todas as autoridades de Jacareí.
Veio o cinema mudo, que tinha um pianista e uma tela que pegava fogo.
Veio o automóvel à manivela, que precisava de uma corrente para subir o morro.
Veio o Mercado, que vendia as galinhas de ponta cabeça, penduradas na manguara.
Veio o primeiro avião, que fez o povo se benzer achando que era assombração.
Veio o rádio, que apresentou os galãs das ondas curtas pras mocinhas suspirantes.
Veio a Segunda Guerra Mundial, que levou o corneteiro João Américo.
Veio o carnaval, que tinha colombinas e as marchinhas do José Maria de Abreu.
Veio a procissão das almas, que assustava os moradores do Avareí.
Veio um monte de enchente, que fazia o povo andar só de barco na cidade.
Muita água rolou nesse Paraíba, que continua levando e trazendo as histórias dessa gente, tudo o que se conta daqui...
Veio a Barca do Paiva, que atolou no rio com todas as autoridades de Jacareí.
Veio o cinema mudo, que tinha um pianista e uma tela que pegava fogo.
Veio o automóvel à manivela, que precisava de uma corrente para subir o morro.
Veio o Mercado, que vendia as galinhas de ponta cabeça, penduradas na manguara.
Veio o primeiro avião, que fez o povo se benzer achando que era assombração.
Veio o rádio, que apresentou os galãs das ondas curtas pras mocinhas suspirantes.
Veio a Segunda Guerra Mundial, que levou o corneteiro João Américo.
Veio o carnaval, que tinha colombinas e as marchinhas do José Maria de Abreu.
Veio a procissão das almas, que assustava os moradores do Avareí.
Veio um monte de enchente, que fazia o povo andar só de barco na cidade.
Muita água rolou nesse Paraíba, que continua levando e trazendo as histórias dessa gente, tudo o que se conta daqui...
posted by Tatiana Baruel | quarta-feira, novembro 08, 2006
3 Comments:
Muito bacana os textos!!
Pena que nãoleciono em Jacarehy, mas me diverti muito ao saber dos causos da nossa cidade.
Vocês trabalharam com história oral ou com os documentos do arquivo de Jacarehy?
Bem simples, boa narrativa!
Vocês souberam da história da praça do cruzeiro, próximo da Igreja do Avareí, que no séc.XIX, a cruz com escadarias,que estáno centro da praça, já foi pau de chicotear escravos,pois morava ali um capataz (feitor)que castigava trabalhadores cativos ou rebeldes...Seu Antônio do Avareí, quem me contou!
Sucesso e muita paz pra vcs.
Abraço,
Luciany
Adorei ler estas histórias de Jacareí, eu cresci ouvindo de meus pais e avós todas essas histórias q estão escrita nesse livro...quando eu era pequena morria de medo do corpo seco pois eu nasci e morei muitos anos no Rio Abaixo e lá tinha uma mata que pertencia ao senhor Benedito Fontes , onde morava um corpo seco, que qdo as crianças iam catar coquinhos ou goiaba no mato , o corpo seco assustava elas, e fazia a ventania levantar tudo e a gente se perdia no mato por vários dias...o saci uma vez pegou um menino por nome de Walter era da olaria do Osvaldo , no Rio Abaixo e levou perto do rio e colocou ele num ninho feito de espinhos e ninguem conseguia tirá-lo dali, apesar q o menino não queria sair pois o saci tinha prometido muitos presentes a ele...que sofrimento para tirá-lo do ninho viu...sem falar dos lobisomem que todos as noites ia na olaria pedir sal aos moradores rsrsrs.
abraçosss e parabéns pela matéria.
eleni
Obrigada!
Abraços a Luciany e Eleni
Tatiana e Érica
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